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Blog do Movaut, Movimento Autogestionário, visando postar, analisar, discutir, divulgar, as lutas sociais no Brasil e no Mundo.

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

[SP] Sétimo ato contra o aumento das passagens enche as ruas do centro de São Paulo e amanhã será maior
Por Voluntários 27/02/2011 às 13:51

O sétimo ato contra o aumento das passagens foi o maior até agora, reunindo mais de 6 mil pessoas. No ato de amanhã a previsão é de mais pessoas ainda.

Mais de 6 mil foram para as ruas para protestar contra o aumento das passagens nesta luta que sensibiliza e atrai cada vez mais pessoas de todos os setores, apesar da indiferença do poder público. A história se repete e após repressão violenta da polícia mais pessoas se incorporaram ao movimento. No segundo ato após violenta repressão policial cerca de quatro mil se reuniram nas ruas para protestar e mesmo após agressões a políticos e civis, incluindo o espancamento covarde do assistente social Vinicius Figueira, este que foi o maior ato contra o aumento da passagem.

Em tentativa de intimidação a polícia enquadrou pessoas que possivelmente se dirigiam para o ato e se recusou a explicar o motivo de tamanho desrespeito quando questionada por um manifestante, deixando claro o teor imoral de sua ação.

Havia um helicóptero com um holofote apontando para as pessoas e policiais fotografando e filmando incessante e exaustivamente. Apesar disso não houve agressões físicas contra a população durante a passeata, somente pressão moral e psicológica, que o grade número de pessoas conseguiu superar. A força motriz contra abusos de poder e injustiça social esta ganhando corpo e começando a perceber que a mobilização resistente é sim um instrumento efetivo de reinvindicação política.

Encerrado o ato por deliberação dos manifestantes os policiais novamente se aproveitaram da dispersão da multidão e tentaram intimidar grupos isolados que permaneceram mais tempo no local, deixando óbvio que a covardia é o procedimento padrão daqueles que carregam armas letais, tristemente permitido institucionalmente.

Amanhã será o maior evento de todos, se continuarmos indo para as ruas ate sermos ouvidos e termos nossas reivindicações atendidas.

Proximo ato nesta quinta: (quinta feira as 17 horas na praça do ciclista / cruzamento da av. Paulista com a av. Consolação )

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ataque de skinheads na Jornada Anti-Fascista, em São Paulo

Ataque de skinheads na Jornada Anti-Fascista, em São Paulo

Comunicado:

O último dia de atividades da Jornada Anti-Fascista 2011, sábado, 26 de fevereiro, organizada pelo Movimento Anarcopunk de São Paulo, foi marcado pelo ataque de um grupo de cerca de 10 skinheads nas imediações da Praça da Sé, em São Paulo.

Pela manhã foi organizado um ato público contra o fascismo na Praça da República, e um dos skinheads agressores (foto em anexo) já havia feito uma saudação nazista para os manifestantes quando por ali passava.

Durante a tarde, no Espaço Ay Carmela, acontecia uma atividade com bandas e denúncias contra o fascismo e a intolerância quando nas proximidades ocorreu a agressão. 4 companheiros foram feridos com facadas no braço, barriga e cabeça; um deles sofreu perfuração no crânio e será submetido a cirurgia.

Foram detidos pela polícia 5 skinheads com punhais, soco inglês, machadinha, espingarda de chumbinho, e facas - uma delas com inscrições nazistas. Os 5 skinheads continuam detidos no 1 DP (Distrito Policial), na Liberdade, e segundo a polícia dois deles já possuem antecedentes criminais.

Há algumas semanas atrás skinheads nazistas também haviam pixado uma suástica em frente ao espaço Ay Carmela.

Fica mais uma vez evidente a necessidade urgente de um combate efetivo a ação violenta destes grupos skinheads. Este tipo de violência contra anti-fascistas, negros/as, nordestinos/as, imigrantes e outros/as é cada vez mais recorrente e não pode ser encarado como “briga entre gangues”, como muitas vezes a imprensa insiste em noticiar, e muito menos como casos isolados e sem relevância. Tem de ser combatidos com toda a força e amplamente discutidos e problematizados. Minimizar a gravidade deste tipo de ação fascista que ocorre há tempos em todo o mundo atingindo uma série de grupos é fechar os olhos para um problema que coloca em risco a liberdade de todos/as nós!

Todo apoio e solidariedade aos companheiros e força na luta anti-fascista!

Avante o/as que lutam, nem um passo atrás!

Infos atualizadas:

› anarcopunk.org/antifa | anarcopunk.org/noticias

Veja outras matérias na mídia:

› http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/02/487470.shtml

› http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4964672-EI5030,00.html

› http://blogs.estadao.com.br/jt-seguranca/cinco-skinheads-sao-presos-apos-agressao/

› http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/seis-possiveis-skinheads-sao-presos-por-agressao-na-se-20110226.html

› http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/881638-skinheads-sao-presos-apos-agredir-pessoas-no-centro-de-sp.shtml

Vídeo:

› http://video.globo.com/Videos/Player/0,,GIM1446544-7759-SKINHEADS+SAO+PRESOS+DEPOIS+DE+AGREDIR+CONVIDADOS+DE+UMA+FESTA,00.html

agência de notícias anarquistas-ana

moleque maroto
sobe na perna de pau
para tocar o céu



Paladino
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Revolta na Líbia

Revoltosos querem derrubar ditador no poder há 42 anos

27/2/2011
Alegando o desejo de nacionalizar as reservas de petróleo do país, Muammar Kadafi instalou a ditadura
A maior onda de revolta popular de toda a ditadura líbia se abate sobre o país. Com 42 anos no poder, o presidente Muammar Kadafi se recusa a renunciar e diz que morrerá como mártir. Em uma tentativa de permanecer no poder, o ditador mandou as forças do governo abrirem fogo contra os manifestantes. Combates sangrentos acontecem por todo o país desde o dia 14 de fevereiro, quando os protestos tiveram início.

Com um histórico de domínio por outros país e de uma ditadura que dura mais de quatro década, a população clama por melhores condições de vida e pelo direito de decidir os rumos de seu país. Como o efeito de uma onda, a derrubada dos presidentes da Tunísia e do Egito, desencadearam na Líbia um sentimento que estava latente no seu povo - o desejo de ter liberdade.

Apesar de ser, hoje, um dos países mais prósperos da África, com a desigualdade social como marca, até os anos 1950, a Líbia era uma das nações mais pobres do continente. Localizada no Norte africano, é um país desértico e sem rios permanentes, cuja população, estruturada em uma sociedade tribal, se fixou no litoral do Mar Mediterrâneo onde ocorrem alguns chuvas ao longo do ano.

O panorama de extrema pobreza registrado na primeira metade do século XX, se transformou com a descoberta do petróleo, em 1959. A extração do ouro negro possibilitou o desenvolvimento do país e lhe proporcionou, atualmente, o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do continente africano - 0,755. A expectativa de vida também é alta para a região, 72,2 anos para homens e 77,4 para mulheres.

O petróleo é o grande responsável pelos números que marcam a economia da nação. O Produto Interno Bruto (PIB) foi, em 2009, de US$ 62,36 bilhões, sendo 78 % desse montante proveniente da indústria, principalmente extrativista, já que o país não refina o petróleo extraído. As exportações (US$ 63,05 bilhões) são quase cinco vezes maiores do que as importações (US$ 11,5 bilhões), dados do ano de 2008.

Ponto estratégicoGraças a sua posição estratégica, a costa líbia foi ocupada por diferentes povos na Antiguidade. Fez parte do Império Bizantino (século IV) e do Império Turco-Otomano (século XVI). Em 1911, é invadido pela Itália, cuja colonização se consolidou em 1934. Em seguida, durante a II Guerra Mundial, França e Reino Unido dividem o país.

Em 1949, a Organização das Nações Unidas (ONU), em um acordo com os dois países europeus, concede a Coroaao rei Idris I. O reino da Líbia consegue a independência em 1951. Quando completa a maioridade, a monarquia é derrubada por Muammar Kadafi, em 1969.

O então capital do exército, hoje coronel, substitui a bandeira da monarquia - vermelha, preta e verde, com uma lua e uma estrela - por uma bandeira toda verde. Os manifestantes que lutam há 13 dias para derrubá-lo do poder usam a antiga bandeira como forma de negar o a nação dominada por Muammar Kadafi.

Com o argumento de nacionalizar as reservas de petróleo e reforçar as tradições islâmicas, o ditador instala a ditadura que está prestes a ruir.

O governo líbio passa a ser acusado financiar atividades terroristas em apoio à causa palestina. Na década de 1980, os EUA impõem sanções econômicas e bombardeiam Trípoli e Benghazi para destruir campos de treinamento terrorista.

Uma grande crise, envolvendo o atentado à bomba que derrubou um avião da Pan Am, na Escócia, matando 270 pessoas, a maioria americanos, desencadeou no isolamento do país.

Dois agentes líbios são responsabilizados pelo atentado. A negativa do governo líbio em extraditar os acusados faz com que a ONU dê início, em 1992, a um amplo embargo contra a Líbia. Sete anos depois, Kadafi cede, aceitando o julgamento dos acusados pelo atentado, dá início a privatizações e rompe com o Irã, como reação ao fundamentalismo islâmico.

O isolamento internacional da Líbia acaba em 2003, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) anula as sanções que prejudicavam a economia.

Grandes companhias petrolíferas americanas voltam a operar no país, em 2005, cuja produção estava parada desde 1986. No ano seguinte a retomada, as relações diplomáticas com os Estados Unidos são restabelecidas e a nação sai da lista dos países que apoiam o terrorismo.

O corte dos laços diplomáticos com os EUA aconteceu mais uma vez na sexta-feira, após menos de cincos anos de relativa calmaria. A reação violenta das forças armadas contra os manifestantes contrários ao governo fez com que o presidente americano Barack Obama anunciasse o rompimento com a nação.

Outros países ocidentais seguem no mesmo rumo. A Suíça, antes mesmo da queda do ditador, bloqueou suas contas e de seus familiares. França, Reino Unido e Estados Unidos estão em contato direto para realizar uma série de ações contra o governo líbio. O Conselho de Direitos Humanos da ONU condenou na sexta-feira a violência praticada pelas forças líbias contra manifestantes, e iniciou uma investigação internacional sobre possível ocorrência de crimes contra a humanidade.

Por unanimidade, os 47 países integrantes do Conselho adotaram uma resolução que denuncia assassinatos, prisões e torturas de civis durante manifestações pacíficas. Os EUA não descartam uma intervenção.

Análise
Para o professor de Ciências Políticas do Curso de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor), Francisco Moreira, a revolta na Líbia, assim como as outras nos países vizinhos tem, predominantemente, um fundo material, marcada pela completa insatisfação da população.

"A região se tornou explosiva pelo acúmulo de problemas ao longo dos anos, com o autoritarismo e o centralismo das ditaduras. Esse é um período de transformação, cujas causas são a negação dos direitos básicos da população", afirma.

Outro ponto importante apontado pelo professor é o envolvimento decisivo dos jovens nas manifestações. "Os jovens tem uma abertura para o mundo. São mais afeitos ao que acontece no mundo e tem uma visão diferente da dos mais velhos. Essa é uma onda nova. Mas temos que esperar com prudência pelos resultados", frisa, lembrando que os líbios, assim como pessoas de outros países do Oriente Médio, não conhecem a democracia. "Pelo menos não a democracia a que estamos acostumados no Ocidente", diz.

Entretanto, para Moreira, uma coisa é certa: não há volta. "Não tem retorno. Toda a região está se envolvendo nesse movimento. Com certeza algo de novo vai acontecer, mas ainda não dá pra dizer como será", diz.

KÉLIA JÁCOMEESPECIAL PARA O INTERNACIONAL
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=941085
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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Solidariedade aos 300 imigrantes em greve de fome na Grécia

Solidariedade aos 300 imigrantes em greve de fome na Grécia
Em 25 de janeiro, 300 trabalhadores imigrantes começaram uma greve de fome em Atenas e Tessalônica. A principal reivindicação é que se legalize a situação em que estão.
Neste momento, quando a crise financeira eclodiu e as forças políticas de direita entraram em ação, pode parecer uma necessidade extrema. Por esta razão, precisamos prestar atenção a suas demandas, para criar fissuras simbólicas no sistema e alcançar vitórias políticas.
O aparelho político e os meios de comunicação na Grécia já começaram a pressionar a luta dos imigrantes e aqueles que simpatizam com eles. É urgente garantir o maior apoio possível neste instante. Eles já estão em 28 dias de greve de fome, num momento crucial.
Em seguida, uma petição de assinaturas. Todos aqueles que pretendam assinar pode enviar seu nome e profissão para o seguinte endereço: http://br.mc307.mail.yahoo.com/mc/compose?to=ypografes.allilegyi.stin.apergia@gmail.com
Solidariedade com a luta dos 300 em greve de fome
Quantas vezes têm que arriscar suas vidas para confirmar sua existência e as nossas?
Para ter o direito de viver com dignidade e esperança, em um país que coloca os fracos e vulneráveis como bodes expiatórios.
Pelos imigrantes que, com seu próprio sangue, o seu trabalho mal pago e criatividade, fazem mover o motor econômico do país.
Por aqueles que buscam a liberdade e escapar da miséria, guerra ou qualquer tipo de ocupação "pacífica", e cruzam fronteiras em busca de uma vida melhor.
Pelos imigrantes que perderam suas vidas nas fronteiras dos países europeus; para as 13.000 vítimas da doutrina da segurança desde 1993 e milhares de pessoas que continuam desaparecidas.
Pelos filhos de imigrantes que crescem com limitações e exclusões sociais e jurídicas.
Para gerar uma consciência comum, uma luta e uma causa, juntando-se os interesses sociais de gregos e imigrantes, que produzem riqueza social em todos os tipos de serviços: construções, fábricas, no campo, no trabalho doméstico – assim como os interesses dos desempregados.
Pelas razões acima mencionadas e outras não mencionadas:
Expressamos nossa solidariedade com os 300 imigrantes em greve de fome.
Exigimos a legalização incondicional de todos os imigrantes.
Apoiamos a necessidade dos imigrantes de igualdade de direitos políticos e sociais e de obrigações com relação aos trabalhadores gregos.  
Assembléia de Solidariedade aos Imigrantes em greve de fome
Mais infos:
› http://hungerstrike300.espivblogs.net/
agência de notícias anarquistas-ana
roupa no varal—
a borboleta pousada
na anágua da vovó
 
Nete Brito
às 11:54 Nenhum comentário:
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Greve Geral na Grécia: Grupo anarquista quer Syntagma como “a nova Praça Tahrir”

[Grécia] Greve Geral: Grupo anarquista quer Syntagma como “a nova Praça Tahrir”
[Nesta quarta-feira, dia 23 de fevereiro, acontece mais uma Greve Geral na Grécia. A seguir, um dos tantos comunicados anarquistas distribuídos naquele país chamando todos e todas para à greve.]
Quarta-feira, 23 de fevereiro, dia de greve geral e manifestações no centro de Atenas. Enquanto o tempo passa, torna-se incrivelmente óbvio que a greve geral chamadas pelos sindicatos burocratas GSEE e ADEDY não são apenas “tiros em vão”, mas sim um lugar para demonstrar o descontentamento e a raiva crescentes: desde os simples protestos, às práticas dinâmicas daqueles que tentam chegar ao parlamento, conflitos com a polícia e molotovs contra as forças de repressão.
Isso é confirmado pelo fato de que a questão de uma Greve Geral Indefinida nunca apareceu; isso é confirmado pelas datas “estranhas” escolhidas para a greve, assim como pelos imensos lapsos de tempo entre uma greve e outra. Depois de cada tentativa, mesmo quando haviam muitas pessoas, com uma boa energia, e atitudes de confronto, sempre ficávamos com uma pergunta no ar: “e agora”?
Entretanto, ao mesmo tempo, esta escolha do lado da autoridade é uma brincadeira com fogo. Mesmo que a situação permaneça num nível “aceitável”, limitada espacial e cronologicamente, ou mesmo que dê certo, é sempre desconhecida e incerta.
Nessa quarta-feira, podemos tentar algo diferente, utilizando as experiências das revoltas no mundo Árabe, como o Egito. Podemos mostrar tolerância e insistência que pode ser muito maior do que os governantes imaginam. Podemos lotar Syntagma com os milhares de outros participantes. Podemos cercar o parlamento e esperar. Ficar e não sair. Podemos transformar Syntagma numa Praça Tahrir. E daí em diante, ver o que acontece.
Não somente na África ou no Oriente Médio, a revolta deve se espalhar pelo mundo.
Vamos transformar Syntagma na Praça Tahrir!
Todos à greve no dia 23 de fevereiro – saia às ruas e firme sua posição!
Tradução > Filipe Ferrari
agência de notícias anarquistas-ana
Ao sol da manhã,
Imóvel como se dormisse,
A coruja no fio.
Paulo Franchetti
às 11:51 Nenhum comentário:
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Notícias sobre as Lutas de Classes no Brasil e no Mundo

O objetivo do presente blog é postar, comentar, discutir, as notícias sobre as lutas de classes na contemporaneidade. Por luta de classes se entenda o conceito marxista, que abrange múltiplas manifestações que englobam as disputas políticas (no sentido mais amplo do termo), tais como culturais, teóricas ou ideológicas, artísticas, e suas formas espontâneas e localizadas, bem como auto-organizadas e gerais, incluindo protestos, manifestações, tentativas de revoluções, greves, revoltas, etc.

Participe e siga este blog e mantenha-se atualizado com a luta de classes.

Viva a luta autogestionária!!
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