quarta-feira, 25 de maio de 2011

SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL May 20
Grécia - Chamado urgente à solidariedade internacional!

Companheiros e companheiras, o objetivo desta mensagem é informá-los/las brevemente sobre o que aconteceu durante os últimos dias em nosso país e fazer um chamado para a solidariedade internacional dos anarquistas de todo o mundo.

A Grécia está em um ponto de inflexão e ocorrem mudanças críticas na sociedade, como na política e na economia. A desarticulação e dissolução, até o presente momento, do modelo de autoridade e de exploração é mais do que evidente e torna concreto o que é geralmente chamado de "crise". O que nós estamos vivendo em definitivo é o fracasso absoluto de um sistema que, não podendo fazer mais nada para garantir o consenso social, se lança em um ataque frontal, sem condições e sem desculpas de qualquer tipo.

Quando começou a conjuntura que se chamou de "crise", a agressão foi manifestada em termos materiais - com a desvalorização do trabalho, redução dos salários, flexibilização das condições de trabalho, a institucionalização da instabilidade, o aumento dos preços dos artigos de primeira necessidade e as contas de bens de interesse comum, o aumento dos impostos e a redução dos serviços de bem-estar. Ao mesmo tempo, começou a liquidação a "particulares? da riqueza pública, a presença generalizada da polícia nas ruas, leilões, o aumento do desemprego...

Paralelamente, se articulou um ataque de propaganda sem precedentes, em um ritmo frenético de publicação, com os meios de comunicação controlados pelo Estado e pelo Capital, cenários de desastre e calendários com datas "apocalípticas", como "...se não for aprovada a próxima injeção de empréstimo pela troika [Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE)], estamos falidos...". Com todo este mecanismo de comunicação da autoridade, consegue embaçar a visão continuamente, mantendo um estado de terror permanente, e assegurar definitivamente a paralisia, por meio da coerção, do corpo social.

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Links: Indymedia Atenas | Occupied London | ContraInfo

Fotos: 01 | 02 | 03 | Fotos de racistas atacando imigrantes

Vídeos: Vídeos da polícia atacando a manifestação | Vídeo de fascistas e polícia atacando os imigrantes

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terça-feira, 24 de maio de 2011

Protesto anti-G8 na França

Protesto anti-G8 na França
Milhares de pessoas participaram neste sábado (21 de maio) na cidade portuária de Le Havre, de uma passeata contra a cúpula do G8 (grupo composto por Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia, Alemanha, Japão, Itália e Canadá) que será realizada nos dias 26 e 27 de maio em Deauville, balneário luxuoso do noroeste francês.
Diversas organizações convocaram a manifestação, que percorreu as ruas centrais da cidade. Os protestantes carregavam muitas faixas, cartazes, bandeiras, panfletos e não paravam de gritar palavras de ordem contra o G8.
As autoridades francesas mobilizaram um forte dispositivo policial por causa da manifestação, a primeira organizada na França contra a cúpula. Outros protestos estão sendo organizados para os próximos dias. 
Mais de 12 mil homens serão mobilizados para proteger presidentes e chefes de governo que participarão da cúpula do G8 e evitar o acesso a uma área do centro de Deauville. Quarenta helicópteros das forças armadas e da defesa civil estarão disponíveis na área, assim como aviões teleguiados para vigiar a partir do céu e uma dezena de veículos blindados, navios de guerra e lanchas rápidas e duas baterias de mísseis terra-ar, posicionadas em locais estratégicos da cidade, que também terá o espaço aéreo fechado durante a cúpula.
agência de notícias anarquistas-ana
a borboleta
pousa sobre o sino do templo
adormecido
Buson
No final da passeata um grupo de anarquistas atacou com pedras e paus alguns estabelecimentos bancários e fizeram pichações anticapitalistas.

domingo, 8 de maio de 2011

Greve Geral na Itália

Itália paralisada por greve geral contra a situação econômica
Uma faixa com os dizeres "Abbattiamo il muro della crise econômica", rompamos o muro da cirse econômica, abria a manifestação, celebrada em Roma.

A greve geral de quatro horas foi organizada pela Confederação Geral Italiana do Trabalho (esquerda), o maior sindicato do país, para protestar contra a política social do premier Silvio Berlusconi.

"É uma jornada de luta", declarou em Nápoles (sul) Susanna Camusso, líder da CGIL, denunciando "mentiras" do governo.

A dirigente sindical pediu uma política de impostos mais justa, reduzindo os pagos pelos trabalhadores e aumentando os cobrados sobre as grandes fortunas e lucros na Bolsa.

Além do transporte público, que paralisou o trânsito nas cidades mais importantes do país, bancos, escolas e escritórios permaneceram fechados.

Foram cancelados 80 voos nos aeroportos de Roma-Fiumicino, Nápoles e Bologna.

O desemprego na Itália registrou, em março, um percentual de 8,3% da população economicamente ativa, contra 8,2% em fevereiro.