quarta-feira, 25 de abril de 2012


1˚ de Maio nos EUA: 115 cidades paralisarão o país
Pela primeira vez na história dos EUA, milhares de trabalhadores, estudantes, imigrantes e desempregados em mais de 115 cidades em todo o país participarão da greve nacional convocada para o 1˚ de maio para enfrentar juntos o sistema “corrompido até a medula” e a injustiça econômica-social que vive o país.
Enquanto a mídia estadunidense concentrou-se nas disputas pré-eleitorais, o maior problema para as grandes corporações internacionais e o Governo dos EUA, o movimento "Ocupa Wall Street", continua ampliando a lista de cidades que buscam lançar a sua voz no Dia Internacional do Trabalho "em um ato de solidariedade dos 99% da população global em sua luta contra o 1% dos mais ricos e poderosos”.
Greve nacional com finalidade global
Os participantes, que pedem a todos que deixem nesse dia (que nos EUA não é feriado) seus postos de trabalho e estudos para que sua ausência mostre a um sistema corrupto que estão descontentes com o que está acontecendo, prometem não simplesmente paralisar todo EUA, mas tentar transformar a greve num evento global.
"Se você participa de algum sindicato, você pode declarar-se em greve oficialmente. Mas se não é, ponha-se ‘doente’ ou tire férias", recomendam os ativistas, dizendo que qualquer um pode participar na ação.
Os “indignados”, apoiados pelos hackers mais famosos do mundo, Anonymous, enfatizam que o 1˚ de maio é um dia perfeito para protestar contra a corrupção do mercado global, que aumenta o desemprego, os baixos salários, eleva os impostos e o empobrecimento de 99% da população que não conta com a maior parte dos recursos do mundo.
Além dos EUA, a greve global já conta com a participação de várias cidades do mundo, entre as quais Londres (Reino Unido), Melbourne e Sydney (Austrália), Ottawa e Toronto (Canadá) e Seul (Coreia Sul).
agência de notícias anarquistas-ana
madrugada fria
lua alta brilha
iluminando o jardim
Betty Mangucci