quinta-feira, 27 de outubro de 2011

[Grécia] Resolução da Assembléia Popular da Praça Sintagma em 21 de outubro

[Grécia] Resolução da Assembléia Popular da Praça Sintagma em 21 de outubro
Depois de Varkiza [1], da Politécnica [2], da Faculdade de Química em 1979 [3], dezembro de 2008, e mais um grande número de exemplos, a realidade vem mais uma vez revelar o verdadeiro papel do Partido que sistematicamente trai toda luta popular. E se até agora por anos sufocou, com seus órgãos políticos, qualquer greve determinada e generalizada, se caluniam todas as revoltas tachando-as de “provocações”, a partir de agora a história deixa claro que não eram “meros erros políticos”, mas uma posição consciente e deliberada de defender a ditadura parlamentar e relações sociais e financeiras capitalistas. Foi o que fizeram ontem (20 de outubro), novamente, embora tenham convocado as pessoas às manifestações pedindo a derrubada do Governo. Protegeram a sessão parlamentar agindo de maneira mais bárbara que a própria polícia, abrindo cabeças e entregando manifestantes às forças repressivas. O pior de tudo é que legitimaram o Estado quando este matou um de seus companheiros, culpando pela morte a violência paraestatal.
Desde ontem, de maneira definitiva e irreversível, o chamado “Partido Comunista” não é nada mais que um obstáculo na tentativa de enterrar o cadáver parlamentar. Portanto, qualquer ser humano livre lutando por sua dignidade nestes momentos cruciais deve ser considerado politicamente como um alvo a atingir. Estas linhas não devem ser entendidas como uma divisão no movimento. Podemos ter problemas e objetivos comuns com os votantes medianos do “Partido Comunista”, mas as políticas e práticas das cúpulas a que estão ligadas seguem as ordens do Governo e os enviados do FMI, da UE e do BCE. Nunca marchamos com eles, nunca estarão do nosso lado. Devemos lembrar que o “Partido Comunista” vai agir sempre como uma quinta coluna do regime ditatorial, esperando mais uma vez alcançar algumas migalhas da mesa do parlamento, como fizeram em 1990 [4].
A posição de todos os grupos políticos, parlamentares ou não, que apoiaram a atuação do ‘Partido Comunista’, indiretamente, através do seu silêncio, ou diretamente em suas declarações, é igualmente inaceitável. Enquanto todos estes partidos persistem em seu compromisso parlamentar de servir de correia de transmissão das ordens da TROIKA, e recebendo em troca suculentos salários, serão responsáveis pelo que aconteceu até agora e o que está para acontecer. Seus votos negativos aos memorandos e às novas leis mostram precisamente o seu papel na ditadura: fornecer um álibi, uma imagem de polifonia e democracia para que os pobres continuem contando os votos de cada votação de leis que abolem o seu futuro, para alimentar a ilusão de que alguém fala em seus nomes e de seus interesses - para deixar a oposição nas mãos de políticos profissionais e não sentir a necessidade de reagir imediatamente e em pessoa. Todas as votações, inclusive de partidos extra-parlamentares de extrema-esquerda não é nada mais do que o óleo no mecanismo da máquina e uma legitimação da atual ditadura parlamentar.
Desde 25 de maio, quando nos juntamos pela primeira vez na praça, temos experimentado a democracia direta como a capacidade de cada um de nós a participar, discutir, dar forma de idéias em conjunto, de forma autônoma, longe de rótulos ideológicos e parlamentares. Nós ficaremos aqui, contra seu parlamentarismo em falência e sua burocracia.
ESTAMOS TOMANDO NOSSAS VIDAS EM NOSSAS MÃOS
DEMOCRACIA DIRETA AGORA
Assembléia Popular Sintagma
Sexta-feira, 21 de outubro de 2011
[1] Em 1945 se firmava o acordo de Varkiza, em que o Partido Comunista concentrava a luta armada e a milhares de resistentes da Guerra Civil em troca de sua legalização no novo regime.
[2] Referência à posição do PC durante a Revolta da Politécnica, em 1973, na qual os participantes foram acusados de ser “agentes provocadores”.
[3] Durante a ocupação dessa faculdade, membros do PC ajudaram a polícia a desalojá-los.
[4] Nesse ano o PC compartilhou o poder no país com os dois partidos majoritários.
agência de notícias anarquistas-ana
no poste
duas casas de João-de-Barro
rua iluminada
Joaquim Pedro

Preparan foro alternativo y protestas contra la Cumbre del G20 en Francia

Preparan foro alternativo y protestas contra la Cumbre del G20 en Francia

Posted: 26 Oct 2011 03:00 PM PDT

Manifestantes de varios países europeos confluirán la próxima semana en la ciudad de Niza para rechazar las políticas anti-sociales impulsadas por los gobiernos de la Unión Europea, en el marco de la reunión del G20 en Cannes.

Movimientos sociales de España, Italia y Francia confirmaron su participación en el foro y las protestas que tendrán lugar en la ciudad de Niza del 1 al 4 de noviembre, durante la celebración de la cumbre del G20 en Cannes, ciudad donde las autoridades han prohibido las manifestaciones.

El encuentro entre los manifestantes será denominado “Foro de los Pueblos” y buscará denunciar y proponer alternativas a las medidas neoliberales que están implementando los gobiernos europeos bajo presión del Fondo Monetario Internacional (FMI) y la Unión Europea (UE).

El plato fuerte de este encuentro alternativo será una manifestación internacional el martes 2 de noviembre por la tarde.

Aurélie Trouvé, del grupo antiglobalización francés ATTAC, precisó que los manifestantes llegarán de diversos puntos de Francia, pero también del extranjero, y en particular de Italia y de España.

Desde que estalló la crisis capitalista, la UE ha destinado millones de euros de dinero público para sanear las cuentas de bancos privados, mientras sigue imponiendo duros recortes sociales a la clase trabajadora, como la reducción de salarios y pensiones, el despido de funcionarios, privatizaciones, recortes presupuestarios en sanidad y educación o la eliminación de determinados servicios básicos.

LibreRed.net / PL / EFE

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Resistência ao estado e à burocracia

[Grécia] Resistência à repressão do Estado e da "esquerda" institucional



Nossa resistência à ocupação política-econômica pelo Capital continua firme, esmagando tanto a repressão do Estado como a "esquerda" repressiva institucional.

A presença de manifestantes no centro de Atenas no protesto de 20 de outubro foi maciça. Finalmente, o Partido "Comunista" da Grécia (KKE) protegeu o Parlamento e a aprovação do Decretaço, que nos mata e leva a uma indignação ainda maior.

Assim, continuou a sua tática, conhecida já há anos (fora e longe de qualquer movimento combativo), sacrificou a luta de milhares de pessoas durante vários meses, oferecendo-as, como um presente, ao Poder político e econômico.

Ao mesmo tempo em que seus colegas, as chamadas tropas de choque (MAT), estavam matando pessoas, pulverizando-as como se fossem moscas; o PAME (o braço sindical deste partido) protegendo o Parlamento, assumindo um papel institucional repressivo (veja os vídeos linkados abaixo) abriu a cabeça de dezenas de manifestantes, tentando proibir os protestos perto do Parlamento. Facilitou, assim, os bufões parlamentares (que fazem parte do mesmo circo) para votar todos juntos o roubo de todos nós, hipotecando o nosso futuro e de nossos filhos.

Vídeos:

- https://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=1345132

- https://athens.indymedia.org/front.php3?lang=el&article_id=1345028

agência de notícias anarquistas-ana

No olho das ruínas
as íris dos vaga-lumes
sob as tranças de ervas.

Alexei Bueno
URL:: http://noticiasanarquistas.noblogs.org/

[Grécia] Larissa: Ataque contra sede do partido stalinista KKE

[Grécia] Larissa: Ataque contra sede do partido stalinista KKE

[Grécia] Larissa: Ataque contra sede do partido stalinista KKE

Na noite desta sexta-feira, 21 de outubro, um grupo de anarquistas atacou a sede do partido stalinista KKE (partido comunista grego), na cidade de Larissa (Grécia central).

A ação direta foi realizada enquanto acontecia no interior da sede uma assembléia do/as stalinistas.
O/as ativistas arrebentaram as janelas da sede partidária e jogaram alguns fogos de artifício no local. Em seu comunicado, ele/as explicaram que o ataque foi uma resposta aos membros da KNE (a juventude do KKE), que decidiram substituir a polícia durante o segundo dia de greve geral na Grécia.

? Em anexo imagens dos KKKamaradas protegendo o Parlamento grego e da repressão policial ?vermelha?.

? Mais imagens aqui:

http://downloads2.naftemporiki.gr.edgesuite.net/multimedia/2011/10/20/EPE4/default.htm

agência de notícias anarquistas-ana

Partitura alegre:
cai a chuva sobre o charco
no ritmo dos sapos.

Anibal Beça
URL:: http://noticiasanarquistas.noblogs.org/

domingo, 23 de outubro de 2011

Vasco Lourenço diz que Portugal está com uma revolução em mãos


Vasco Lourenço diz que Portugal está com uma revolução em mãos
Vasco Lourenço
Foto: dr
Um dos capitães de Abril diz que o poder foi tomado por um «bando de mentirosos» e apela aos militares para estarem ao lado da população caso se verifique repressão policial nas ruas.
O coronel, actualmente na reserva, acredita que as medidas de austeridade vão gerar convulsão social com repressão da polícia. A confirmar-se esse cenário, Vasco Lourenço espera que os militares estejam do lado da população.
«A população certamente não vai aceitar de bom grado essas medidas e eles vão tentar fazer pressão. Vamos ver como vão reagir as forças de segurança quando tentarem utilizá-las para fazer a repressão, depois espero que os militares tenham a vontade e a força suficiente para, como se passou no Egipto, dizer 'não' à repressão», afirmou.
Em declarações, esta tarde, à margem de um encontro em Lisboa de associações que representam os oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas, Vasco Lourenço disse ainda ter ficado escandalizado com promessas eleitorais que o primeiro-ministro não cumpriu.



http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=2074150&page=1

Protestos e greve na Grécia ampliam preocupação da Eurozona


Protestos e greve na Grécia ampliam preocupação da Eurozona
ATENAS — Manifestações e greves paralisaram a Grécia pelo segundo dia seguido. O país aguarda a votação no Parlamento de um novo ajuste, exigido pelos mercados que pressionam os países da Eurozona antes da reunião decisiva de domingo para acabar com a crise da dívida.
Violentos confrontos aconteceram em frente ao Parlamento de Atenas entre manifestantes e a polícia durante uma passeata de 50.000 pessoas contra as medidas de austeridade.
O Parlamento grego prevê votar na tarde desta quinta-feira o novo plano de medidas do governo do socialista Giorgos Papandreu.
A aprovação destas medidas é uma das exigências para o desbloqueio de um novo pacote de ajuda de 8 bilhões de euros, correspondentes a sexta e última parcela do crédito de 110 bilhões concedido em maio de 2010 pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), com o objetivo de evitar a quebra do país.
O relatório da troika de credores da Grécia (UE, FMI e Banco Central Europeu), que condiciona a entrega desta nova injeção, foi entregue aos governos da zona do euro na quarta-feira à noite, segundo fontes europeias.
A dívida grega alcançou 142,8% em 2010, e deve ultrapassar os 172,7% em 2012, de acordo com o projeto orçamentário para o próximo ano.
O futuro da Grécia e de toda a zona do euro, que vive a pior crise desde sua criação em 1999, será definido no domingo em Bruxelas. Os líderes do bloco se reunirão com o compromisso de dar uma resposta definitiva ao problema das dívidas soberanas.
As incertezas sobre a capacidade dos líderes europeus de encontrarem soluções para a longa crise que se aprofunda e ameaça o sistema bancário e a economia global, manifestaram-se nos mercados nesta quinta-feira.
Com isso, as principais Bolsas europeias registraram fortes quedas nesta sessão. Na Bolsa de Londres, o índice Footsie-100 perdeu 1,21%, a 5.384,68 pontos. O CAC 40 da Bolsa de Paris perdeu 2,32%, fechando aos 3.084,07 pontos. Já o principal índice da Bolsa de Frankfurt, o DAX, perdeu 2,49%, aos 5.766,48 pontos. O Ibex 35 da Bolsa de Madri também apresentou uma sessão ruim, perdendo 2,73%, aos 8.608,20 pontos. Já o principal índice da Bolsa de Milão, o FTSE Mib, recuou 3,78%, aos 15.678 pontos, derrubado pelos papeis dos bancários.
Aparentemente, as diferenças entre as maiores economias do bloco teriam sido superadas depois do encontro da quarta-feira entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês Nicolas Sarkozy em Frankfurt.
Outros líderes europeus se reuniram com a diretora do FMI, Christine Lagarde.
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, assegurou que entre França e Alemanha já existe um "acordo total" sobre as medidas a serem adotadas. Contudo, ainda não há "uma solução europeia".
Segundo uma carta enviada a um grupo de deputados alemães pelo secretário de Estado das Finanças Steffen Kampeter, as principais diferenças giram em torno da definição exata das competências do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
O FEEF deverá assumir a compra no mercado secundário de títulos emitidos pelos países em dificuldades, uma tarefa assumida, até o momento, pelo Banco Central Europeu (BCE).
Sobre os demais instrumentos do FEEF, em especial a recapitalização dos bancos europeus, Alemanha e seus sócios estão de acordo, informou Kampeter.
"Além da definição sobre os instrumentos novos, uma melhora da eficiência do FEEF será estudada", disse por e-mail. "Diversas variantes estão sendo consideradas, e permitiriam uma segurança parcial dos títulos emitidos no futuro pelos países da zona euro em dificuldade", acrescentou.
Um mecanismo deste tipo permitiria exercer um efeito em cascata, ou seja, multiplicaria a capacidade de ajuda do Fundo, dotado atualmente de 440 bilhões de euros para empréstimo.
Por sua vez, após baixar a nota da Espanha, a agência de classificação Moody's cortou a nota de várias regiões autônomas e de importantes bancos espanhóis, entre eles os gigantes Santander e BBVA.

http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jyFjANjrOa9UTr_3YPHs1BpMdFrw?docId=CNG.c295b6beddc94c6b1437d2287ef0b498.191

Protestos e greve na Grécia ampliam preocupação da Eurozona


Protestos e greve na Grécia ampliam preocupação da Eurozona
ATENAS — Manifestações e greves paralisaram a Grécia pelo segundo dia seguido. O país aguarda a votação no Parlamento de um novo ajuste, exigido pelos mercados que pressionam os países da Eurozona antes da reunião decisiva de domingo para acabar com a crise da dívida.
Violentos confrontos aconteceram em frente ao Parlamento de Atenas entre manifestantes e a polícia durante uma passeata de 50.000 pessoas contra as medidas de austeridade.
O Parlamento grego prevê votar na tarde desta quinta-feira o novo plano de medidas do governo do socialista Giorgos Papandreu.
A aprovação destas medidas é uma das exigências para o desbloqueio de um novo pacote de ajuda de 8 bilhões de euros, correspondentes a sexta e última parcela do crédito de 110 bilhões concedido em maio de 2010 pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), com o objetivo de evitar a quebra do país.
O relatório da troika de credores da Grécia (UE, FMI e Banco Central Europeu), que condiciona a entrega desta nova injeção, foi entregue aos governos da zona do euro na quarta-feira à noite, segundo fontes europeias.
A dívida grega alcançou 142,8% em 2010, e deve ultrapassar os 172,7% em 2012, de acordo com o projeto orçamentário para o próximo ano.
O futuro da Grécia e de toda a zona do euro, que vive a pior crise desde sua criação em 1999, será definido no domingo em Bruxelas. Os líderes do bloco se reunirão com o compromisso de dar uma resposta definitiva ao problema das dívidas soberanas.
As incertezas sobre a capacidade dos líderes europeus de encontrarem soluções para a longa crise que se aprofunda e ameaça o sistema bancário e a economia global, manifestaram-se nos mercados nesta quinta-feira.
Com isso, as principais Bolsas europeias registraram fortes quedas nesta sessão. Na Bolsa de Londres, o índice Footsie-100 perdeu 1,21%, a 5.384,68 pontos. O CAC 40 da Bolsa de Paris perdeu 2,32%, fechando aos 3.084,07 pontos. Já o principal índice da Bolsa de Frankfurt, o DAX, perdeu 2,49%, aos 5.766,48 pontos. O Ibex 35 da Bolsa de Madri também apresentou uma sessão ruim, perdendo 2,73%, aos 8.608,20 pontos. Já o principal índice da Bolsa de Milão, o FTSE Mib, recuou 3,78%, aos 15.678 pontos, derrubado pelos papeis dos bancários.
Aparentemente, as diferenças entre as maiores economias do bloco teriam sido superadas depois do encontro da quarta-feira entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês Nicolas Sarkozy em Frankfurt.
Outros líderes europeus se reuniram com a diretora do FMI, Christine Lagarde.
O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, assegurou que entre França e Alemanha já existe um "acordo total" sobre as medidas a serem adotadas. Contudo, ainda não há "uma solução europeia".
Segundo uma carta enviada a um grupo de deputados alemães pelo secretário de Estado das Finanças Steffen Kampeter, as principais diferenças giram em torno da definição exata das competências do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).
O FEEF deverá assumir a compra no mercado secundário de títulos emitidos pelos países em dificuldades, uma tarefa assumida, até o momento, pelo Banco Central Europeu (BCE).
Sobre os demais instrumentos do FEEF, em especial a recapitalização dos bancos europeus, Alemanha e seus sócios estão de acordo, informou Kampeter.
"Além da definição sobre os instrumentos novos, uma melhora da eficiência do FEEF será estudada", disse por e-mail. "Diversas variantes estão sendo consideradas, e permitiriam uma segurança parcial dos títulos emitidos no futuro pelos países da zona euro em dificuldade", acrescentou.
Um mecanismo deste tipo permitiria exercer um efeito em cascata, ou seja, multiplicaria a capacidade de ajuda do Fundo, dotado atualmente de 440 bilhões de euros para empréstimo.
Por sua vez, após baixar a nota da Espanha, a agência de classificação Moody's cortou a nota de várias regiões autônomas e de importantes bancos espanhóis, entre eles os gigantes Santander e BBVA.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ABAIXO A REPRESSÃO CONTRA OS TRABALHADORES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

A criminalização dos movimentos sociais faz parte da história do Brasil. Recentemente o município de Goiânia escreveu mais uma página dessa triste história: os professores, funcionários administrativos e agentes educacionais que iniciaram uma greve em 2010, foram espancados e presos pela guarda municipal, sofrendo processos pela mesma, mesmo tendo sido absolvidos dessas acusações.
No entanto, em 2011 as retaliações em relação à greve atingiram a esfera federal, pois o Procurador Geral da República, Ailton Benedito de Souza, decidiu processar os professores, funcionários administrativos e agentes educacionais, por desacato a autoridade. A sua decisão foi motivada por uma ação, onde um grupo de grevistas foi recebido no Ministério Publico Federal, visando repassar e cobrar algumas denúncias a respeito de superfaturamento e desvio de verbas federais da prefeitura de Goiânia em sua administração atual (PMDB/PT). Porém, as respostas evasivas do Procurador Geral, fizeram com que esse grupo se retirasse do local. Esse fato desencadeou a reação de indignação do referido Procurador, que abriu um processo federal, no qual coube a policia federal investigar o fato.
A situação atual é a seguinte: os professores da rede municipal continuam sem receber o piso nacional, fixado pelo próprio governo federal, os administrativos permanecem recebendo menos de um salário mínimo, sem nenhum direito a substituição quando doentes ou de licenças médicas, os agentes educacionais continuam recebendo como administrativos, mesmo tendo feito o concurso para professor com magistério. Dia após dia vemos as escolas da rede municipal ainda mais sucateadas, a merenda escolar perdendo a qualidade necessária e não vemos, no entanto, a atuação do Ministério Público Federal frente a esses problemas. Quais seriam então os motivos pelos quais o Ministério Público não atua na defesa de uma educação pública de qualidade para classe trabalhadora? Por que esses problemas que afetam os filhos da classe trabalhadora não têm a devida preocupação por parte desse órgão? Por que será que para processar grevistas, existe tamanha disposição? A verdade é que no Brasil os denunciantes acabam virando réus e os que deveriam ser intimados e processados continuam a gozar dos respaldos e privilégios sociais.

Movimento Independente dos Trabalhadores em Educação

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Chile: Acusan a policías infiltrados de provocar disturbios durante manifestaciones

Chile: Acusan a policías infiltrados de provocar disturbios durante manifestaciones

Posted: 19 Oct 2011 01:48 PM PDT

El nuevo presidente de la Central Unitaria de Trabajadores (CUT) en la Provincia de Llanquihue denunció que Carabineros habría recibido órdenes del Gobierno para incitar a desmanes durante marchas en Puerto Montt.

Chile represion

"Violentos" detenidos, calzan las mismas botas que la policía

El Gobernador Provincial negó las acusaciones y las calificó de irresponsables.

Jaime Bustamante indicó que el Gobierno tendría como meta desacreditar a las organizaciones movilizadas “infiltrando a funcionarios de Carabineros” para generar hechos de violencia en la capital regional.

Incluso le habrían hecho saber esta situación por parte de la CUT, al gobernador Francisco Muñoz, sin tener respuesta.

Por su parte, la autoridad provincial indicó que respalda y reconoce la existencia de carabineros de civil en Puerto Montt, ya que cumplen un rol para que las marchas se desarollen tranquilamente.

Muñoz negó los dichos del nuevo presidente de la CUT provincial y añadió que no corresponden al clima social que se vive en el país.

Desde la Gobernación se destacó que incluso las agrupaciones gremiales han tenido contacto con carabineros de civil para organizar y revisar el desarrollo de las marchas, como la que se llevará a cabo este miércoles a las 11 horas, la que se encuentra autorizada.

BioBioChile

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Violent inicio de protestas en chile

18/10/11 - 10:13 Internacionales

Violento inicio de protesta de estudiantes chilenos

La primera jornada de la protesta de 48 horas convocada por los estudiantes chilenos tuvo este martes un inicio violento, con la instalación de barricadas incendiarias en varios puntos de Santiago y la quema de un autobús, que provocaron un severo caos vial en la hora pico de la mañana.

POR AGENCIA AFP SANTIAGO

Los incidentes estallaron temprano en las afueras de varios recintos universitarios y colegios, donde fueron levantadas barricadas incendiarias y se registraron violentos enfrentamientos con la Policía.

Un autobús del transporte público que hacía su recorrido normal fue prendido fuego por un grupo de encapuchados en las afueras de la Facultad de Humanidades de la Universidad de Chile. Su chofer quedó herido, pero todos los pasajeros salieron ilesos.

En al menos otros 10 puntos de la ciudad también se levantaron barricadas y fogatas con la quema de basura, neumáticos y otros objetos, que obligaron a paralizar el tránsito en gran parte de la ciudad, de 6 millones de habitantes, en la hora punta de la mañana, provocando interminables atascos.

La jornada de protesta fue convocada por la Confederación de Estudiantes de Chile (Confech) y tiene lugar en momentos en que el diálogo con el gobierno se encuentra roto, luego de que los estudiantes se retiraran el 4 de octubre de la mesa de negociación abierta para destrabar este extenso conflicto que se arrastra ya por más de cinco meses.

La movilización cuenta con el respaldo de unas 70 organizaciones, entre ellas la Central Unitaria de Trabajadores (CUT), la mayor organización sindical del país, y el Colegio de Profesores, que llamaron a sus asociados a marchar con los estudiantes el miércoles, cuando están previstas dos marchas que confluirán en el centro de Santiago.

El Gobierno repudió la violencia y dijo que la manifestación no logró este martes paralizar al país.