Contra os cortes na educação e a reforma previdenciária!!!
O atual governo, por meio de seu Ministro da Educação, cortou 30% dos recursos das universidades e institutos federais, o que inviabiliza o trabalho destas instituições já no segundo semestre de 2019. Também, cortou 47% do Fundo Nacional para Educação Básica – FUNDEB, o que implicará em mais precarização das escolas e do trabalho das professoras e professores da educação básica em todo o Brasil. Essas medidas atendem apenas aos interesses do capital e são contra as necessidades da população, pois existem outros setores em que os gastos poderiam ser cortados Tais políticas só precarizam ainda mais a educação estatal (pública).
Mas o mais dramático para os trabalhadores ainda está em tramitação no Congresso Nacional, a reforma previdenciária. Justificada por argumentos conhecidamente mentirosos, implicará no aumento da idade para se aposentar (podendo chegar até 70 anos), redução para 400 reais do valor do BPC – Benefício de Prestação Continuada, insegurança para quem recebe algum auxílio do INSS, diminuição das pensões por morte etc. Assim, se você recebe ou tem amigos e familiares que recebem alguns destes benefícios, saiba que estão ameaçados.
Essa política deu errado em todos os países onde foi implantada (a exemplo do Chile, país com maior índice de suicídio entre idosos, pois mais da metade recebe menos de um salário mínimo). Não há nenhum indicativo de que dará certo aqui também. O que é evidente é o interesse dos bancos em abocanhar os bilhões que a Previdência gera todo ano. A reforma previdenciária beneficia o capital e prejudica as classes trabalhadoras.
Qual deve ser a posição dos trabalhadores e estudantes?
As classes trabalhadoras devem se posicionar diante do que está acontecendo. Precarizar ainda mais a educação, significa piorar as condições de estudo dos filhos dos trabalhadores. Destruir a previdência, significa impedir os idosos das classes trabalhadoras o acesso à aposentadoria, auxílio doença, pensão etc. A classe capitalista e seu estado efetivam uma luta contra as classes trabalhadoras e essas devem reagir lutando contra o capital.
Os velhos sindicatos e partidos políticos estão de tal modo preocupados com a garantia de seus interesses, que são uma barreira à luta dos trabalhadores. Não devemos confiar nos sindicatos, pois servem aos próprios interesses e estão aliados ao capital. Os partidos políticos? Embora falem em nome do “povo”, estão de olho nas próximas eleições, na busca por cargos, poder, interesses financeiros etc.
Assim, partidos políticos e sindicatos devem ser abandonados e superados!!!!
Criemos nossas próprias organizações em nossos locais de trabalho, de estudo, de moradia. Criemos espaços de estudos, reflexões e articulação para constituir alternativas políticas. Os trabalhadores devem combater as nocivas políticas governamentais e para isso devem ampliar sua consciência do que está em jogo e criar comitês de luta popular para efetivar ações e pressões contra elas. Somente assim podemos combater os retrocessos e criar espaço para avançarmos rumo à transformação social e solução definitiva dos problemas sociais. O Movimento Autogestionário (MOVAUT) se coloca à disposição para contribuir com este processo.
Contra o estado e o capital!
Pela auto-organização dos estudantes e das classes trabalhadoras!!
Lute pela Autogestão Social!!!
MOVAUT - Movimento Autogestionário – http://movaut.blogspot.com/